quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


GORDURA CORPORAL: CENTRAL X PERIFÉRICA
GORDURA ANDROIDE X GORDURA GINÓIDE


"A obesidade abdominal, deposição de gordura na região da cintura, e a resistência à insulina são conhecidos fatores de risco causadores de doença metabólica (a chamada Síndrome Metabólica) com consequências no sistema cardiovascular."


O que é a obesidade abdominal
Diversos estudos demonstraram que um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2 (diabetes do adulto), síndrome metabólica, inflamações e trombose.
Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante quando considerar os riscos de obesidade. O risco cardiovascular e metabólico está relacionado com a obesidade "androide" (obesidade abdominal ou corpo em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou corpo "em forma de pera").
O National Institute of Health indica o cruzamento dos resultados do IMC* ( Índice de Massa Corpórea) IMC = peso / altura²) e do índice C. Dois indicadores para estratificação do risco de doenças plurimetabólicas.
Os indivíduos do sexo masculino deverão procurar manter a circunferência da cintura (índice C) abaixo dos 102 cm, sendo o ideal um valor inferior a 94 cm. As mulheres, recomenda-se um valor abaixo dos 88 cm, e o valor inferior a 80 cm o ideal.
Para verificar o seu resultado, coloque a fita métrica em torno do abdomen, meça a menor circunferência da cintura (vendo de frente). A fita não deve ser comprimida. Repetir a medição 2 vezes e usar a média dos valores obtidos.


Situação IMC em adultos
Abaixo do peso ideal abaixo de 18,5
No peso ideal entre 18,5 e 25
Acima do peso ideal entre 25 e 30
Obeso acima de 30

O que é a Síndrome Metabólica
Em relação à chamada Síndrome Metabólica, nos Estados Unidos, os pesquisadores dos Centros para Controle e Prevenção de Doença (CDC) relataram que 47 milhões de americanos (um em quatro adultos) apresentaram síndrome metabólica.
Esta Síndrome é constituída de pelo menos 3 dentre os cinco itens abaixo:
• Circunferência da cintura > 94 cm nos homens e >80 cm nas mulheres
• Triglicerídeos > 150 mg/dl
• Níveis de HDL-colesterol (o chamado "bom colesterol") <40 mg/dl nos homens ou <50 mg/dl nas mulheres
• Pressão arterial >130/80 mm Hg
• Glicose em Jejum elevada > 100 mg/dL (5.6 mmol/L), ou diabetes tipo 2 previamente diagnosticado
Os pacientes com síndrome metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de doença cardiovascular em comparação com aqueles pacientes sem a mesma. O risco de diabetes está também aumentado em aproximadamente cinco vezes pela síndrome metabólica, tanto em homens como nas mulheres.

O ESTILO DE VIDA ATIVO E UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA SÃO EXCELENTES ALIADOS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA.

TIPOS DE OBESIDADE: ANDROIDE, GINÓIDE E MISTA.

Que a obesidade é uma doença grave que afeta grande parte da população mundial você já sabe. Mas você sabia que existe um tipo de distribuição da gordura corporal que é mais grave?
Existem três classificações para a obesidade em relação a distribuição de gordura corporal e hoje falaremos um pouco sobre elas.



1. Obesidade abdominal, superior, central ou androide.
É caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo na metade superior do corpo, sobretudo no abdômen. Essa distribuição de gordura, também conhecida como maça, é a mais prejudicial a saúde, pois a gordura localizada dessa forma fica mais próxima a órgão vitais, como rins, fígado, pâncreas, comprometendo seu funcionamento. Os principais riscos associados a ela são: diabetes tipo 2, a doenças cardiovasculares e a doenças vasculares cerebrais. 



 2. Obesidade femuroglútea, inferior ou ginóide.
Neste tipo a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. Os problemas relacionados a essa obesidade, também conhecida como pêra, são principalmente mecânicos, devido ao impacto a o excesso de gordura causa no caminhar.




3. Obesidade mista, generalizada, indeterminada ou difusa.
Distribuição mista, a gordura está localizada nas metades superior e inferior do corpo.



E que como você pode descobrir qual é o seu tipo de obesidade?
Para isso você devera fazer a medida da circunferência da cintura (dois dedos acima do umbigo) e a medida da circunferência do quadril (no ponto de maior circunferência). Feito isso divida o valor da cintura pelo quadril em centímetros.
Se o resultado for maior ou igual a 0,9 a obesidade será classificada como androide e se for menor que 0,9 será classificada como ginóide.
Independente desse resultado, a circunferência da cintura sozinha já é um indicativo do risco metabólico. Veja a tabela abaixo.




Lembre-se: a obesidade é um grave problema de saúde, que abre as portas para o aparecimento de diversas outras doenças crônicas não transmissíveis. Portanto, qualquer que seja a forma que a gordura esteja distribuída no seu corpo, o prioritário é eliminá-la.

A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE PILATES
March 28th, 2011 by Revista Pilates



No Método Pilates a respiração é essencial, de fato é um de seus princípios chave já que ajuda a controlar os movimentos, permite oxigenar os músculos, facilita a estabilização da coluna e a movimentação dos membros (outro conceito fundamental no Método Pilates) e ajuda a relaxar a musculatura e estar ciente das tensões acumuladas por todo o corpo.

A respiração é parte integral de cada exercício de Pilates, sendo sempre coordenado com o movimento de tal maneira que contribui com a direção da energia para a zona que se está trabalhando. Também, uma técnica de respiração adequada aplicada durante os exercícios de Pilates ajuda o relaxamento muscular, evitando qualquer estresse desnecessário. Por isso cada sessão de Pilates começa com alguns minutos de sensibilização na respiração para poder tomar consciência das tensões distribuídas pelo corpo e ajudar relaxar a musculatura.

O Método Pilates enfatiza a importância de manter a corrente sanguínea estabilizada. Por isso, para que a forma de respirar esteja correta, considere que a expiração deve ser forte, seguida de inspiração profunda, permitindo preencher os pulmões de ar. Quando os pulmões inalam o oxigênio eles permitem a oxigenação de cada célula através da corrente sanguínea.

Durante a execução dos exercícios de Pilates, o método utiliza uma técnica de respiração especifica que permite não somente liberar o corpo de toda a tensão desnecessária (em particular no pescoço, ombros e costas), também fazendo com que os abdominais transversos sejam trabalhados na inspiração e na expiração.

O método respiratório do Pilates permite ativar corretamente os músculos abdominais transversos conseguindo assim manter estabilidade na região lombar durante a execução dos exercícios. Com a finalidade, o método Pilates utiliza a respiração torácica ou respiração diafragmática intercostal.

O objetivo deste tipo de respiração é utilizar os músculos do tórax e das costas para ampliar a caixa torácica lateralmente permitindo assim que os pulmões se expandam, mas, sem a necessidade da expansão do abdômen. Ao expandir o abdômen durante a respiração os músculos abdominais se alongam deixando de sustentar a parte baixa das costas deixando-a desprotegida. Por isso o método Pilates enfatiza uma respiração que evite a expansão abdominal.

No Pilates, durante a respiração, é executada a inspiração pelo nariz e a expiração pela boca. Durante a inalação as costelas se abrem fazendo força para fora e para cima, ao mesmo tempo em que a coluna vertebral é esticada, preenchendo os pulmões de oxigênio. Ao inspirar é muito importante não relaxar os músculos abdominais, para evitar perder o alinhamento postural, e cuidar para não utilizar os músculos inadequados durante a execução dos exercícios.

A expiração, por sua vez, facilita a contração dos músculos abdominais, já que anatomicamente ocorre a redução da caixa torácica “para dentro e para baixo”. Ao praticar o processo de expiração o diafragma se eleva gerando assim um “empurrão” dos músculos abdominais para dentro, no qual cria um centro de energia forte, que é fundamental para o processo de estabilização.

A respiração deve ser lenta durante todo o momento, sempre de forma contínua, e procurar realizar inspirações e expirações de mesma duração para permitir o bom “intercâmbio” entre oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. Como regra geral, no Pilates, a duração das inspirações e expirações variam em função do nível do aluno, sendo recomendado três tempos de inspiração e expiração para alunos principiantes, cinco tempos para alunos de nível intermediário e oito tempos para alunos avançados.

Aqui vamos apresentar um simples exercício para começar a se familiarizar com a respiração do método Pilates. Para realizar o exercício, é recomendado sentar-se confortavelmente de forma que fique relaxado em uma cadeira mantendo os pés apoiados no chão e separados da cadeira com a mesma distância. É muito importante manter as costas retas, com a coluna vertebral bem esticada e deixar os ombros leves e relaxados.

Além disso, o alinhamento do pescoço em relação à coluna é importante, deve-se aproximar o queixo ligeiramente em direção ao peito, imaginar que esteja segurando uma bola de tênis entre o queixo e o pescoço. Assim alinhar corretamente as vértebras cervicais e sentir o pescoço esticado ao limite máximo para trás.

Uma vez que esteja confortável nesta posição, deve-se colocar as mãos sobre suas costelas de tal forma que as pontas dos dedos se toquem entre elas. Feche seus olhos e comece tomando consciência da respiração colocando toda a sua atenção em tentar não mover seu peito ou abdômen.

1 – Inspiração:

Inspire pelo nariz continuando a contrair o abdômen. Observe como o oxigênio entra na caixa torácica e, com ele, como suas mãos se separam pela ação da abertura das costelas.

2 – Expiração:

Expire pela boca ativando bem seus músculos abdominais como se tentasse levar o umbigo até a coluna vertebral. Para isso imagine que seus músculos, na base da pélvis, abdominais e umbigo estão unidos por um zíper. Sente como se fechasse para cima este zíper ao expirar.

Realize uma série de 10 a 20 respirações mantendo-se relaxado, os efeitos logo serão notados.

Fonte: planetapilates.com